sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Como está o clima ?

Começou no inicio desta semana, em Durban, na África do Sul, a 17ª Conferência das Partes Sobre o Clima (COP – 17). Durante duas semanas quase 200 países vão debater a situação climática do planeta e definir o futuro do Protocolo de Kyoto. Este foi um acordo feito em 1997 no Japão com o objetivo de reduzir as emissões de gases-estufa. Esses gases ajudam a reter o calor na atmosfera aumentando a temperatura da terra. 
Os gases de efeito estufa mais conhecidos são o dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), emitido principalmente pela queima de carvão industrial, carros, indústrias, fogo na floresta, etc; o óxido nitroso (N2O) emitido pelo uso de fertilizantes, etc; o gás metano, emitido em decorrência de criação de gado, etc. Pelo tratado de Kyoto os países reduziriam 5% das emissões até 2012, quando vence o primeiro período do compromisso.
A finalidade principal da conferência do clima em Durban (COP-17) é a definição da segunda parte do Protocolo de Kyoto. Ocorre que apenas partes dos países desenvolvidos se obrigaram com as reduções. Os países em desenvolvimento não se obrigaram tendo em vista entendimento que o grande acumúlo de gases de efeito estufa na atmosfera havia sido produzido pelos países industrializados, dentro do principio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas.
No entanto, os Estados Unidos, maior emissor de gases de efeito estufa, não ratificaram o Protocolo de Kyoto, nem a China, maior poluidora atual.
Esta 17ª Conferência do Clima (COP-17) já se inicia com os conflitos entre os países desenvolvidos (Europa,EUA) e as nações em desenvolvimento, em especial os chamados emergentes (China,Índia,Brasil).
Alguns países desenvolvidos, do chamado grupo guarda-chuva, que fazem parte EUA, Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Rússia quer que os países emergentes assumam metas obrigatórias de redução dos gases-estufa. 
Segundo a Agência Internacional de Energia, hoje o aumento da poluição por CO2 é provocado pelas economias emergentes que dependem do carvão. Para os emergentes, no entanto, não se pode esquecer que a quantidade maior de CO2 acumulado na atmosfera é responsabilidade dos países desenvolvidos.
Para alguns especialistas, o que é necessário, é que os países dialoguem e estabeleçam uma meta global, distribuindo o peso da redução de forma eqüitativa entre os diferentes atores. Assim como há um acordo em limitar o aumento da temperatura da terra em 2 graus (2ºC), seria necessário reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 80% das emissões atuais até 2050.
A humanidade vai se unir para manter de forma razoável a vida no planeta ou vai prevalecer os interesses imediatos de alguns países? O clima em Durban, no início da conferência, não parece muito animador, mas a esperan

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